Resenha: Morte Súbita — J. K. Rowling

Título: Morte Súbita
Título Original: The Casual Vacancy

Autor: J. K. Rowling
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 512
Lançamento: 2012
Onde comprar: Buscapé

Sinopse:

Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.

A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos... Pagford não é o que parece ser à primeira vista.

A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora de mais de 450 milhões de exemplares vendidos.

Opinião:

Nunca havia lido nenhum livro da autora J.K. Rowling, então li Morte Súbita, que é o último livro lançado por ela usando seu nome (digo isso porque após esse, ela lançou mais dois livros de suspense sob o pseudônimo de Robert Galbraith), e meu primeiro contato com a autora não foi nada agradável. Foi decepcionante na verdade.

O livro lançado em 2012 foi um estouro de vendas, vendendo milhares de exemplares em todo o mundo, isso devido a fama da autora conquistada com a série Harry Potter e pela divulgação da mídia. Por que estou dizendo isso? Porque a história é ruim. O livro é muito bem escrito, isso não posso negar, a autora tem excelência na escrita, as descrições de lugares e os personagens são bem desenvolvidos, mas a história é dispensável. A leitura é cansativa e não dissolve. O que a editora quis dizer com “instigante e constantemente surpreendente” eu não sei. Há cenas surpreendentes, mas elas custam a ocorrer, a maior parte do livro é tão devagar, que quase para.

Não fossem as resenhas que li dizendo que valeria a pena continuar com a leitura pelo final, eu o teria abandonado. O final até que fez jus aos bons comentários, mas não valeu à pena perder tempo (mais de quarenta dias, nos intervalos de outros livros) lendo esse livro. Dois terços do número de páginas poderiam ser removidos, pois apenas uma parte do livro é essencial para se entender tudo, ela criou muitos personagens desnecessários e muitas situações no livro poderiam ser eliminadas.

O que me distraiu um pouco durante a leitura foram os personagens adolescentes, que viviam aprontando. Em especial Krystal, uma menina rebelde e ao mesmo tempo “autêntica” que, além de tomar conta de sua própria vida, tem que cuidar de seu irmão e de sua mãe.

Com respeito a edição: o livro lido foi emprestado por uma amiga, numa edição econômica, muito mal feita, sem orelhas, folhas brancas e letras miúdas. Mas vi a edição normal e, contraria o outra, ela foi muito bem feita, com uma capa feita num material diferente, as folhas são amareladas, tem bom tamanho de fonte, tem tudo que uma boa edição deve ter. Avalio em

Em suma, eu considerei um dos piores livros que já li, essas estrelas pela edição normal e pela escrita da autora, a capa também, que achei simples, mas que no todo ficou bonita e singular. Recomendo a leitura apenas para quem não tem outro livro melhor para ser lido.

Se você já leu esse livro, deixe aqui nos comentários a sua opinião, se você gostou ou não do livro. E quem não leu ainda, também comente e deixe suas críticas sobre o post, que serão muito bem vindas.